Jornal metropolitano de Maringá

20140123

IBGE mostra expansão da receita do setor paranaense de serviços

                                                       Foto: Armando Alves\ANPR

A receita nominal do setor de serviços (que abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo-se os setores da saúde, educação, administração pública e aluguéis) avançou 7,2% no Paraná em novembro de 2013, na comparação com novembro de 2012. No Brasil o aumento foi de 8,6%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado paranaense foi puxado por informação e comunicação (9,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (9,0%) e serviços prestados às famílias (7,7%).

No acumulado de janeiro a novembro de 2013, os serviços prestados no Estado expandiram 7,1%, contra alta de 8,5% na média nacional. Os principais destaques nesse indicador foram os serviços prestados às famílias (11,9%), serviços de transportes e correio (8,3%) e serviços de informação e comunicação (6,5%).

No acumulado de doze meses, encerrados em novembro de 2013, o setor de serviços regional cresceu 6,9%, frente acréscimos de 8,5% para o País. As principais contribuições positivas vieram das atividades de serviços prestados à família (11,9%), serviços de transportes e correio (7,7%) e serviços de informação e comunicação (6,7%).

Para a economista Ana Silvia Martins Franco, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento e Social (Ipardes), o crescimento verificado no setor de serviços do Paraná é resultado do aumento do poder aquisitivo da população, especialmente pelo bom desempenho do agronegócio, além do aquecimento do mercado de trabalho regional, que segue gerando empregos mais nobres (com maiores rendimentos), em maior parcela no interior do Estado. “O setor deve fechar o ano com resultados positivos, em razão da combinação entre o acréscimo da renda gerada pela supersafra de grãos, a política de atração de investimentos e de valorização do setor produtivo, por conta do Programa Paraná Competitivo, e os impactos das obras de infraestrutura realizadas pelo governo estadual”, afirma a economista.
Fonte: ANPr