Jornal metropolitano de Maringá

20140514

“OURO PARA O BEM DO BRASIL - LEGIONÁRIOS DA DEMOCRACIA”

Internamente tem a inscrição "DOEI OURO PARA O BRASIL"

Em Maio comemora-se 50 anos dessa campanha – isso aconteceu?

Comemorar... O que, que campanha foi essa? Raramente pessoas com menos de 40 anos sabem disso, com 30 anos ou menos certamente nunca ouviram falar. Na internet centenas de artigos sobre tal campanha, e como tudo que envolve o regime anterior, dependendo da ideologia da fonte é contra ou a favor o que torna o assunto mais interessante e complexo.
Recebemos a sugestão de pauta via e-mail de uma amiga de uma senhora que viveu como milhares de pessoas essa campanha. D. Adélia hoje com 72 anos, na época vivia em Apucarana, onde ela e sua família (como a maioria do povo brasileiro na época) aderiram à campanha do governo recém instalado. ”Foi um ato de civismo, de amor a pátria, eram outros tempos que deixaram muitas saudades de como é viver bem, com paz e segurança” disse.   
O Regional realizou pesquisa na região sobre o tema desconhecido por grande parte dos cidadãos. A reação das pessoas foi diretamente proporcional a sua idade; Os mais jovens claro nunca ouviram falar, reagindo com tom de brincadeira, já os mais velhos fizeram questão de afirmar que atualmente jamais participariam, hoje seria uma insanidade participar,” já somos saqueados o suficiente com a carga tributaria”.
História – Em maio do corrente faz 50 anos da campanha “Ouro para o bem do Brasil”, lançada pelos diários associados em 1964 após a crise política alicerçada pela inflação galopante, que levou as forças armadas a assumir as rédeas do poder e que levou o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco assumir o comando do país. Encontrando os cofres vazios, sem reservas cambiais que pudessem conter a alta exorbitante do dólar foi lançada a campanha para a população ajudar a tirar o país de atoleiro que se encontrava.
A campanha: Diários Associados – comandado por Assis Chateaubriand, lançam a campanha na qual a população doaria jóias em ouro para gerar lastro e assim produzir as reservas monetárias que ajudaria o Brasil a sair da crise. Os casais que doassem suas alianças de casamento, por exemplo, receberiam de volta alianças de metal e um diploma com os dizeres: “Doei ouro para o bem do Brasil”.


Com chamadas no rádio, televisão e reportagens pelos jornais, a população se mobilizou para ajudar o país, ”num ato de pura cidadania”, só foram encontrados dados de São Paulo colhidos na internet dão conta que mais de 400 kg de ouro e cerca de meio bilhão (moeda de época) foram doados pela sociedade, autoridades civis e militares apenas nas duas primeiras semanas de campanha, provando a solidariedade e a vontade de “empurrar” o país para frente, tirar do atoleiro que o país se encontrava.
Mais de cem mil pessoas fizeram doações (SP), das mais modestas a inúmeras doações de grande monta, como as doações de empresas, como as montadoras que doaram centenas de carros. Os doadores populares que doaram objetos pessoais como as próprias alianças, anéis e outros, receberam em troca uma aliança simbólica com os dizeres “DOEI OURO PARA O BRASIL – LEGIONÁRIOS DA DEMOCRACIA” como as que aparecem nas fotos de D. Adélia.
 - Em 13 de junho de 1964 A revista “O Cruzeiro”, apresentou um balanço parcial da campanha.  “… a campanha, primeiro grande movimento dos ‘Legionários da Democracia’, foi aberta com a presença do senador Auro Soares de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, que recebeu do Sr. Edmundo Monteiro, diretor-presidente dos Associados Paulistas, a chave do cofre em que será colocado o ouro e as doações em dinheiro que serão entregues, posteriormente, ao presidente da República, marechal Castello Branco…

Pesquisa foi realizada em Maringá, Paiçandu, Marialva e Mandaguari no mês de Abril.
Metodologia da pesquisa.
- Pessoas que transitavam nas ruas escolhidas pela faixa etária, em numero igual a todas as faixas (100 de cada, perfazendo o total de 1.200 entrevistados nos quatro municípios).
- Faixas Etária - 20, 30, +40
- Pergunta elaborada - Você já ouviu falar na campanha “DOEI OURO PARA O BRASIL”?
Resultado:
- Nunca ouviram = 20- 100%    = 30 – 89%  = 40 -5%
- Sim sei o que é = 20 – 000%  =30 -11%    =40 – 95%

A conclusão que se pode chegar é que o povo brasileiro sempre teve espírito solidário e guerreiro, quanto à destinação dos recursos arrecadados, talvez se traduzam por uma época de desenvolvimento (a grande maioria da infra estrutura brasileira foi construída pelos militares, fase em que o crescimento foi em média 10 % ao ano, segurança, saúde e educação realmente foi levado a serio), outros acham que foi roubada pelos militares, isso depende da “ótica ideológica” de quem vê. Mas a verdade é que se foi ou não surrupiado, o importante é saber como o país esta hoje e como estará amanhã, se realmente foi surrupiado é prova que a corrupção nos acompanha há décadas e como somos “malandros, com jeitinho brasileiro” continuamos satisfeitos com tudo, mensalões, Petrobras, doleiros já faz parte de nossa “cultura”, somos preguiçosos politicamente (muitos vendem seu voto em troca de migalhas), não fizemos nada para mudar a cara de nosso país, pois somos preguiçosos, omissos e acomodados com a situação, afinal cada povo tem o governo que merece, NÃO É MESMO?                                                                                                  

Ausência de presidente da República gera vaia durante abertura da XVII Marcha em Defesa dos Municípios

Foto: Divulgação 

O discurso do subchefe de Assuntos Federativos da Presidência da República, Gilmar Dominici, foi de justificativa a ausência dos representantes do Governo Federal no maior evento municipalista da América Latina. Segundo ele, o Ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, não pode comparecer por causa de doença. Já a presidente da República, Dilma Rousseff teve que se ausentar pois está na Paraíba visitando a transposição do Rio São Francisco.
 
Segundo Dominici o governo sempre esteve aberto ao diálogo já que até criou o Comité de Articulação Federativa, proposta do Presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. “Nos entendemos que os Municípios estão em crise, assim como o país e mundo. Independentemente disso, o governo está aberto para discutir sempre” declarou Dominici.
 
A presença da presidente da República continua sendo esperada na quarta-feira, 14 de maio, e no encerramento na quinta-feira.
Fonte: Ag CNM



Abrasel diz que aumento de imposto vai gerar 200 mil demissões após a Copa

                                                                          Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil

O setor de bares e restaurantes estima demissão de 200 mil empregados após a Copa do Mundo, com a decisão do governo de elevar impostos do setor de bebidas frias para compensar a necessidade de superávit primário do governo.
A previsão é do presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), Paulo Solmucci, que está reunidos neste momento com o ministro da Fazenda, Guido Mantega para discutir o assunto. Uma das reivindicações do setor é que a elevação de tributos só ocorra em outubro e de forma escalonada
O aumento das alíquotas do setor foi anunciado no final de abril pelo governo, mas as novas tabelas com os preços das bebidas só entrarão em vigor em junho. A previsão da Abrasel é que o aumento terá impacto de 10% a 12% no preço das bebidas frias (cervejas, refrigerantes, isotônicos e refrescos)  para o consumidor.
Logo depois do anúncio de aumento, em abril, a Receita Federal retificou informação e disse, em nota oficial, que os preços das bebidas frias subirão, em média, 2,25% para o consumidor final, e não somente 1,3%. Também houve erro na primeira divulgação das tabelas.
Fonte: ABr

Movimentação nos portos do Paraná cresce 12% em 2014

                                                                                                   Foto: APPA
Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam os primeiros quatro meses de 2014 com alta de 12% na movimentação de mercadorias. Foram 15,1 milhões de toneladas movimentadas. Deste total, pouco mais de 9 milhões de toneladas são referentes a produtos exportados e 5,7 milhões de toneladas de mercadorias importadas. 

A receita cambial gerada pelas exportações atingiu US$ 5,5 milhões no quadrimestre, apresentando alta de 12% em relação ao mesmo período de 2013. 

Considerando os tipos de mercadorias, a carga geral apresentou alta de 15% na movimentação. Os contêineres são o destaque, com 237,7 mil TEUs (unidade de medição de volume – 20 pés) movimentados até abril. Já os granéis sólidos apresentaram alta de 13% na movimentação do quadrimestre. 

Na exportação, a soja segue como o principal destaque entre os granéis, totalizando 4,1 milhões de toneladas exportadas – alta de 83% em relação ao mesmo período de 2013. 

Entre os produtos importados, o destaque mais uma vez é do fertilizante. Até abril, os portos paranaenses importaram 3,1 milhões de toneladas do produto, uma alta de 11% na movimentação em relação os primeiros quatro meses do ano passado. 
Fonte: ANPr