Jornal metropolitano de Maringá

20130627

INFLAÇÃO MEDIDA PELO ÍNDICE USADO EM CORREÇÕES DO ALUGUEL GANHA FORÇA

Foto: Simnoticias
 
- Depois de ficar estável, em maio, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve alta de 0,75%, em junho, acumulando alta de 1,74% desde janeiro e 6,31%, em 12 meses. No mesmo mês do ano passado, a taxa tinha variado em 0,66%. Entre as pressões inflacionárias o destaque é a mão de obra na construção civil, que ficou 3,24% mais cara ante um aumento anterior de 1,88%.
O cálculo - feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) - mostra que os preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência indicam elevação nos três componentes do IGP-M.
No Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) a variação chegou a 0,68% ante -0,30%. Esse resultado reflete a alta em alimentos processados de 0,27% para 0,50%, além da elevação de bens para a manufatura de -0,09% para 1,18% e de matérias-primas brutas que subiu de -0,77% para 1,23%.
Os itens que mais influenciaram são: a soja em grão, que saltou de 3,11% para 11,38%; o milho em grão em movimento de recuperação de preço, saindo de uma queda na média de -7,96% para -1,39% e aves que também apresentou recuo menos acentuado de 4,05% ante -10,54%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve pequena alta, passando de 0,33% para 0,39%, com reflexo de reajustes ocorridos em três dos oito grupos pesquisados: transportes com alta de 0,30% ante -0,12%; educação, leitura e recreação com 0,24% ante 0,05% e comunicação com 0,20% ante -0,08%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de 1,24% para 1,96% sob o peso, principalmente, da mão de obra com variação de 3,24% ante 1,88%. No acumulado do ano, o custo da mão de obra já aumentou 8,03% e, em 12 meses, 10,08%. No subcomponente materiais, equipamentos e serviços, houve elevação de apenas 0,58% ante 0,56%.
Fonte : Agência Brasil


RICHA LIBERA RECURSOS A FUNDO PERDIDO E REAFIRMA APOIO AOS MUNICÍPIOS

Foto: Jonas Oliveira\ ANPr
 
O governador Beto Richa autorizou nesta terça-feira (25), em solenidade no Palácio Iguaçu, a liberação de recursos a fundo perdidos para mais 28 prefeituras. O dinheiro é do Plano de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios (PAM) e é aplicado em projetos definidos pela população.
No total, o PAM repassa R$150 milhões a municípios com até 50 mil habitantes. Atendem a esse critério 367 municípios paranaenses. Destes, 281 já apresentaram os projetos e estão autorizados a receber o dinheiro. Os recursos do PAM são provenientes de devolução orçamentária da Assembléia Legislativa, que, pela economia feita pelos deputados e pela casa em geral, conseguiu devolver o valor para que fosse investido pelo Poder Executivo na melhoria de vida nas pequenas cidades.

“O PAM está entre as inúmeras iniciativas do governo estadual para dar aos prefeitos maior capacidade de resposta às necessidades de suas populações”, disse o governador Beto Richa. “Esses programas confirmam o caráter municipalista deste governo, sensível às demandas dos prefeitos, especialmente neste período de queda nos repasses federais”, afirmou.

Na semana passada, durante encontro com prefeitos, em Londrina, Richa lançou mais um pacote de ações para melhorar a infraestrutura dos municípios. Foi lançado um programa para construção de calçadas nas cidades; um novo sistema de financiamento para obras municipais com taxa de juros escalonada, menor para pequenos municípios; uma nova etapa do programa de apoio à aquisição de máquinas e equipamentos, com recursos da Fomento Paraná, e um programa de combate à erosão urbana.

Os municípios contam, também, com o programa Caminho das Pedras, que destina R$ 132,2 milhões para pavimentação de estradas rurais com pedras poliédricas. 
Foto: Jonas Oliveira\ ANPr
RESPEITO - O prefeito de Cambira, Maurílio dos Santos, afirmou que com a queda nos repasses do governo federal, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), as pequenas cidades ficam mais dependentes do governo do estado. “O governador Beto Richa, sensível a queda da redução do FPM, está nos ajudando profundamente com a liberação desses recursos”, afirmou. “Além do PAM, o município de Campira já assinou para receber o programa de pedras irregulares e a reforma e obra do nosso Hospital Reginal”, disse Maurílio.
Em Tomazina, no Norte Pioneiro, com os R$ 330 mil PAM, a prefeitura irá adquirir terreno para um parque industrial. “Estamos sempre em contato com grandes empresas para que se instalem no nosso município e garantam empregos à população. No entanto, tínhamos dificuldade de onde instalá-las”, disse o prefeito Guilherme Cury, que é presidente da Associação de Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi).
“A ação mais importante do governo do Beto Richa é o respeito. O municipalismo faz com que o estado enxergue os pequenos municípios, que são os que mais precisam da ajuda”, afirmou Cury.

Pelo PAM as prefeituras recebem de R$ 300 mil a R$ 550 mil, de acordo o número de habitantes. “O importante deste programa é que a população pode escolher o que fazer com o dinheiro”, disse Beto Costa, prefeito de Goioerê, cidade que vai usar a verba para recape asfáltico. “O Richa está firmando uma gestão municipalista, visitando todas as cidades, com anúncio de novas ações do governo para cada uma delas”, disse o prefeito de Goioerê.
A prefeita de Virmond, Lenita Miersva, disse que a população de sua cidade está agradecida. “Fazemos reconhecimento ao governo por este programa, que chegou em boa hora, pois precisamos mesmo de parcerias, projetos e recursos do governo do estado”, afirmou.
Para Antonio Ferreira Filho, prefeito de Bocaiuva do Sul, o programa é fundamental para o desenvolvimento do interior. “O governo tem feito um trabalho sensacional com todos os prefeitos e isso vai nos ajudar muito logo nesse começo de gestão”, disse.
“Além deste programa, o governo está proporcionando que quase 75% do nosso esgoto seja tratado. Também entramos no programa de calçamento e recape asfáltico”, completou Ferreira Filho.

Fonte: ANPr




BC REDUZ PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA ESTE ANO PARA 2,7%

 
O Banco Central (BC) reduziu a projeção de crescimento da economia, este ano, de 3,1% para 2,7%. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi divulgada hoje (27) pelo Banco Central, no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente.
O BC também divulgou a projeção para o crescimento do PIB em quatro trimestres encerrados em março de 2014. A estimativa de expansão é 3%, nesse período.
De acordo com os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  que calcula o PIB, a economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao último trimestre de 2012. Na comparação com o primeiro trimestre de 2012, o PIB brasileiro teve crescimento de 1,9%. No acumulado dos 12 meses, a economia apresentou um crescimento de 1,2%.
projeção de instituições financeiras, consultadas todas as semanas pelo BC, para a expansão da economia é menor que a da autoridade monetária, para este ano. A última projeção, após seis quedas seguidas, ficou em 2,46%. Para 2014, a estimativa é 3,1%.
Fonte: Agência Brasil


EMPRESÁRIOS QUEREM LIBERAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS AO PARANÁ

Foto: Ricaardo Almeida\ ANPr
 
O governador Beto Richa recebeu nesta terça-feira (26), durante reunião com entidades do setor produtivo paranaense, que compõem o G7, uma cópia de um requerimento que será enviado ao Governo Federal solicitando mais agilidade na liberação dos processos de financiamentos feitos pelo Paraná a agências de fomento nacionais e internacionais, que somam aproximadamente R$ 3,5 bilhões.

“Agradeço o apoio do setor produtivo do nosso Estado. Esses recursos são fundamentais para investirmos em ações prioritárias do povo paranaense. É muito importante que essa discussão saia do campo político”, afirmou o governador Beto Richa.

O documento será direcionado à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e foi assinado pelos presidentes da Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio); Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep); Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Paraná (Fetranspar); Associação Comercial do Paraná (ACP); Federação das Associações Comerciais e Empresarias do Estado do Paraná (Faciap); da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep); e da Federação das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar).
Os empréstimos do Paraná aguardam liberação do governo federal, especificamente na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Na carta, o grupo apresenta uma série de argumentos que demonstram a necessidade de novos recursos para manter a capacidade de investimento do Paraná. 
 
Foto: Ricardo Almeida
O documento lembra ainda as recentes perdas de receitas que o Estado vem sofrendo em razão da queda das transferências federais. Os valores ultrapassam R$ 1 bilhão, provocando dificuldades financeiras para o Estado.

Hélio Bampi, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), disse que o setor produtivo está solidário ao governo estadual quando a necessidade dos empréstimos internacionais e nacionais.
“Os estados brasileiros estão com reduzida capacidade de investimento e as demandas da população são crescentes. Precisamos com urgência desses investimentos, por isso, iremos a Brasília pedir que a União aprove os empréstimos”, disse ele.

Darci Piana, da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), destacou a boa relação com o governo estadual e disse que o setor comercial do Estado apoia a liberação dos empréstimos ao Paraná. “Todos os outros estados da Federação têm problemas financeiros semelhantes e obtiveram os empréstimos. Para o Paraná esses recursos são fundamentais, então iremos até Brasília tentar agilizar essa liberação”, garantiu ele.

INFRAESTRUTURA – A reunião com o G7, Richa reforçou que o governo do Estado quer estreitar as relações com o setor produtivo. “Queremos compartilhar com os setores os nossos planos de investimentos para o Paraná”, disse Richa.
Sérgio Malucelli, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar), disse que a grande prioridade do setor continua sendo a infraestrutura viária. A mesma preocupação foi demonstrada pelo presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Meneguetti.

Meneguetti afirmou ainda que as Parcerias Público-Privada (PPPs) são uma boa alternativa para a execução de obras prioritárias nas estradas paranaenses. “Precisamos urgente de novos investimentos no setor. A economia está estagnada com a falta de uma infraestrutura mais eficiente”, disse ele.
O governador citou os investimentos e as dificuldades financeiras do governo na área. Ele convidou os integrantes do grupo para outra reunião, daqui um mês, com o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e integrantes da Agência Reguladora, para uma nova exposição sobre os projetos do Estado para o setor.
Fonte: ANPr





BC ELEVA PREVISÃO DE INFLAÇÃO PARA 6%

Foto: miseg.org
 



A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve chegar a 6%, este ano. Essa estimativa foi divulgada hoje (27) pelo Banco Central (BC), no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente. A projeção anterior era 5,7%.
Para 2014, a estimativa é que a inflação fique em 5,4%, ante 5,3% previstos anteriormente. No caso da inflação acumulada em 12 meses no final do segundo trimestre de 2015, a estimativa é 5,5%.
Essas estimativas são do cenário de referência, feito com base na taxa básica de juros, a Selic, no atual patamar (8% ao ano) e dólar a R$ 2,10.
O BC também divulga estimativas do cenário de mercado, em que são utilizadas projeções de analistas de instituições financeiras para a taxa Selic e câmbio. Nesse caso, a estimativa para a inflação, este ano, é 5,8%, a mesma  projeção divulgada em março.
Para o próximo ano, a estimativa desse cenário é que a inflação fique em 5,2%, ante 5,1% previstos anteriormente. A projeção para a inflação acumulada em 12 meses no final do segundo trimestre de 2015 é 5,3%.
Todas as estimativas para a inflação estão acima do centro da meta que é 4,5%. Essa meta tem ainda margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação. O principal instrumento que influencia a atividade econômica e, por consequência, calibra a inflação, é a taxa Selic. Com a alta da inflação no país, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, em abril, e em 0,5 ponto percentual, em maio.
De acordo com o Relatório de Inflação, no cenário de referência, a probabilidade de a inflação ultrapassar o limite superior da meta subiu de 25% para 29%, este ano. Para 2014, essa probabilidade também subiu, de 24% para 25%.
No cenário de mercado, essa probabilidade caiu de 25% para 21% e para 2014 foi ajustada de 26% para 25%.
Fonte: Agência Brasil 




20130625

EM REUNIÃO COM DILMA, RICHA PEDE MAIS INVESTIMENTO EM SAÚDE

Foto: Ricardo Almeida\ANPr

O governador Beto Richa participou da reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff com governadores e prefeitos das capitais em Brasília, nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto. Richa propôs na reunião que o governo federal invista pelo menos 10% de suas receitas em saúde.

“O que mais estamos vendo é o pedido geral da população por uma saúde de melhor qualidade. Em função disso, estou desde já tratando com outros governadores que essa proposta seja apoiada por outros estados também”, disse Richa.

ENTREVISTA - Antes da reunião, Beto Richa deu entrevista a jornalistas que cobriam o encontro. “Nós sempre estivemos dispostos a contribuir, a fazer parcerias e acho que agora é o momento”, afirmou o governador.

Richa criticou a redução dos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que traz muitos prejuízos ao Paraná.

“Os municípios do Brasil estão sofrendo muito com a redução drástica do FPM. Os menores, principalmente, que tem nessa receita o maior percentual da sua arrecadação, estão numa situação muito difícil”, afirmou Richa.

“Tivemos uma grande queda também no Fundo de Participação dos Estados. O governo federal é generoso na hora de promover benefícios com os impostos que são compartilhados com os estados, mas não mexe em suas contribuições. O que está acontecendo é uma concentração de poderes e de recursos públicos na União, quando quem tem mais capacidade, mais agilidade, até por estar mais próximo do problema, são os prefeitos e os governadores.”

O Paraná é o quinto estado do Brasil a contribuir com a arrecadação da União, mas é o 23º a receber verbas federais.
Fonte: ANPr


20130624

REUNIÃO: DILMA COM GOVERNADORES E PREFEITOS DAS CAPITAIS

Foto: Fabio Rodrigues\ABr

Na abertura da reunião com governadores e prefeitos, a presidenta Dilma Rousseff disse que vai propor a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política.
"O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está", disse a presidenta.
Dilma Rousseff propôs ainda uma nova legislação que considere a "corrupção dolosa [quando há intenção] como crime hediondo", com penas mais severas.  A presidenta pediu ainda agilização na implantação da Lei de Acesso à Informação.
A presidenta defendeu ainda pacto de responsabilidade fiscal, com o objetivo de manter a estabilidade da economia e o controle da inflação.

Fonte: Agência Brasil