Jornal metropolitano de Maringá

20140213

Suspeito de morte do cinegrafista está preso no Complexo de Gericinó


Caio Silva de Souza, suspeito de ter acendido o rojão que provocou a morte do cinegrafista da TV Band, Santiago Ilídio Andrade, está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, e permanecerá detido na unidade. Antes de ser levado para o presídio, esteve no Instituto Médico-Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito.
Caio foi preso na madrugada do dia12, em Feira de Santana, na Bahia. Ele saiu do Rio em direção à cidade de Ipu, no Ceará, mas foi convencido pela namorada a se entregar. Os contatos foram feitos por telefone celular. Segundo o delegado Maurício Luciano, responsável pela investigação da morte de Santiago Andrade, ele tinha dois celulares, vendeu o mais caro para pagar a passagem de ônibus para o Ceará, onde moram os avós paternos. O outro aparelho foi usado para os contatos com a namorada.
O tatuador Fábio Raposo, que estava com Caio no momento em que o rojão foi aceso, também está preso no Complexo de Gericinó, mas em outro local. Desde segunda-feira (10), Fábio Raposo encontra-se na Penitenciária Bandeira Stampa. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) somente a Justiça poderá decidir por quanto tempo eles permanecerão detidos no complexo penitenciário.
O delegado Maurício Luciano disse que recebeu hoje as informações que estavam faltando para formalizar o inquérito. Segundo ele, ainda será colhido o depoimento de uma testemunha antes de o documento ser encaminhado ao Ministério Público. “Foram complementadas quase todas [as informações] hoje, e foram juntados o exame cadavérico da vítima, o laudo de local e o laudo do artefato explosivo. Está faltando apenas o depoimento de uma testemunha, e esperamos enviar o inquérito na sexta-feira (14) ao Ministério Público, devidamente relatado”, disse em entrevista à Agência Brasil.

Exportações do agronegócio caem 10,8% e reduzem superávit

Foto: ABr

A balança comercial do agronegócio abriu 2014 com superávit (exportações maiores que importações) de R$ 4,4 bilhões, registrado em janeiro. Apesar de positivo, o resultado é inferior ao superávit de US$ 5,1 bilhão registrado no mesmo mês do ano passado. O motivo foi a queda de 10,8% no valor exportado, que ficou em US$ 5,87 bilhões. As importações ficaram em US$ 1,46 bilhão, estáveis frente a janeiro do último ano. As informações foram divulgadas hoje (12) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Os produtos agrícolas que puxaram o recuo nos ganhos com exportações foram o milho, com US$ 374 milhões, ou 39,5% menos em ingressos financeiros, e o complexo sucroalcooleiro, com US$ 356 milhões ou 26,6% menos. Entre os produtos que ajudaram a amenizar a queda estão o complexo soja, com US$ 213 milhões mais do que no último mês, e os produtos florestais, que contribuíram com aumento de US$ 151 milhões nas exportações.
O maior valor exportado no mês ficou com o setor de carnes, que vendeu US$ 1,27 bilhão. A carne bovina foi responsável pela maior parte dos ganhos, com exportações de US$ 555 milhões. O montante foi 7,7% superior ao registrado em janeiro do ano passado. Os demais tipos de carne tiveram redução nas vendas externas.
Fonte: ABr



Exploração sexual de crianças e adolescentes pode ser considerada crime hediondo

Foto: Pref. Criciuma-Sc

Foi aprovado Projeto de Lei do Senado (PLS) 243/2010 que torna crime hediondo a exploração sexual de crianças e adolescentes. A votação ocorreu na tarde desta quarta-feira, 12 de fevereiro, pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ) da Casa. Por unânimidade, o colegiado decidiu endurecer as regras contra quem pratica este tipo de crime.
Quando um crime é considerado hediondo, o acusado perde alguns benefícios previsto em lei. Ao responder por um crime desta categoria, não é permitida a anistia, graça ou indulto; pagamento de fianças; o regime fechado deve ser para o início da pena; a progressão de regime de cumprimento de pena é mais demorada; e a prisão temporária terá prazo de 30 dias, renováveis por igual período - tempo maior do que em outros crimes.
Com este PLS, a exploração sexual de crianças e adolescentes passa, portanto, a compor a Lei dos Crimes Hediondos, editada em 1990. É relevante destacar que as penalidades continuam as mesmas, apenas os benefícios são perdidos. Quem comete exploração sexual tem pena fixada de quatro a 10 anos de prisão e quando o objetivo é obter vantagem econômica, fica estabelecido também o pagamento de multa.
Tramitação
O PLS tramita em conclusão terminativa nas Comissão, portanto não deverá ir a Plenário a não ser que algum senador faça o requerimento. Se isso não acontecer, a proposta segue diretamente para aval dos deputados, na Câmara.
Fonte: ABr

Liberação de financiamento corrige injustiça contra o Paraná, diz Richa

Foto: ANPr

O governador Beto Richa afirmou nesta quarta-feira (12/02) que a liberação dos recursos do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), garantida por liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), corrige uma injustiça que vinha sendo imposta ao Estado e que atingia a todos os paranaenses.

“A determinação do STF fortalece o Paraná. O Estado terá aporte de R$ 817 milhões para investimentos na melhoria da infraestrutura, nos municípios e em segurança pública”, afirmou o governador. “Vamos fortalecer estas áreas, com obras e programas essenciais para o desenvolvimento econômico e social, com repercussão direta nas condições de vida dos paranaenses. Foi para isso que lutamos tanto pela liberação destes recursos”, disse Richa.

O Proinveste é uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), operacionalizada pelo Banco do Brasil, destinada a ampliar a capacidade de investimentos dos Estados. O Paraná pleiteava a liberação do financiamento há quase três anos e era o único que ainda não tinha a autorização para acessar os recursos.

Nesta quarta-feira, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, reconheceu o direito do Estado e concedeu liminar em ação impetrada pelo governo estadual solicitando a liberação.

Richa inaugura escola em Sarandi e faz balanço da Educação no início do ano letivo

Foto: Jonas Oliveira\ANPr 

“A Educação é um instrumento de emancipação humana e social e de construção da cidadania da pessoa”, afirmou o governador Beto Richa ao inaugurar, na segunda-feira (10), o Colégio Estadual Jardim Universitário, de Sarandi, no Noroeste do Paraná. O ato, com a presença do vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, marcou a abertura do ano letivo de 2014 para 1,3 milhão de estudantes da rede estadual de ensino em todo o Paraná. O prefeito de Sarandi, Carlos de Paula, professores e alunos também participaram da solenidade.

O governador afirmou que o Estado vai entregar 70 novas escolas até o final deste ano dentro do plano de obras da Secretaria da Educação, além de contabilizar centenas de ampliações e reformas. “São quase três mil obras de reforma, ampliação e construção de escolas espalhadas pelo Paraná”, afirmou Richa. Só ao longo de 2013 foram construídas e concluídas dez novas escolas, sendo que duas delas são Centros Estaduais de Educação Profissional, colégios que oferecerem cursos técnicos profissionalizantes gratuitos.

“Além da melhoria e aprimoramento da infraestrutura, para garantir mais conforto e segurança aos alunos e professores, aumentamos em 50% o salário do magistério estadual e atendemos a uma antiga reivindicação da categoria com a ampliação da hora-atividade”, ressaltou o governador Beto Richa. 

Usinas térmicas atingem maior pico de geração de energia

Foto: Gov. Minas

A severa seca nos reservatórios do Centro-oeste e Sudeste em dias de pico de consumo desencadeou um aumento no nível de produção de energia em usinas térmicas convencionais.
 
O custo de produção em usinas térmicas é de 50% a mais do que o valor de uma hidrelétrica. Segundo levantamento realizado junto com o Operador Nacional do Sistema (ONS) a carga diária gerada nas térmicas foi de 10.700 MW. Este valor equivale a 20,4% a mais que a carga produzida no mês anterior.
  
Este aumento da produção gera um incremento no preço da eletricidade já que este é estabelecido em leilão. No último leilão de usinas a serem construídas em 2018 o preço da energia foi de R$ 83,49, já para as termoelétricas, o valor é de R$ 135 por MW.

  Além disto, o novo pico de produção das usinas térmicas acontece no momento de baixa nos reservatórios das hidroelétricas que correspondem a 70% da energia produzida no país. Esta diminuição do volume de água foi devido à baixa precipitação pluviométrica que correspondeu a apenas 33% do que era esperado para o período do ano.
Fonte: CNM
 


Paraná vai retomar exportação de carne bovina para a Rússia

Foto: Jonas Oliveira/ANPr 

Após quase nove anos de embargos à exportação de carne bovina, o Paraná volta a exportar o produto para a Rússia. O serviço veterinário russo habilitou dois frigoríficos paranaenses: o Frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste, e o VPR Brasil Importações e Exportações, do município de Colorado, a exportarem, conforme comunicado feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A informação foi publicada no site do Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária da Rússia na segunda-feira (10) e libera as exportações também para a Bielorússia e Casaquistão, que juntos com a Rússia compõem a União Aduaneira.

Os empresários dos frigoríficos habilitados atribuem essa conquista ao empenho do governador Beto Richa em destravar o mercado. Segundo Jeremias Silva Júnior, do Astra, a pauta na visita que o governador fez à Rússia no final de 2012 incluía a retomada desse mercado. Júnior disse que o governador abriu caminho para a visita técnica feita posteriormente, composta por integrantes do governo do Estado e da iniciativa privada.

A comitiva foi integrada pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o diretor-presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, e o representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ronei Volpi, que apresentaram os procedimentos do serviço de defesa que garantem a sanidade agropecuária no Estado. “Essa transparência deu mais credibilidade no serviço paranaense e confere mais a confiança dos russos”, afirmou Júnior.

ESFORÇOS - O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, Leandro Feijó, cumprimentou a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) pelos esforços do governo do Estado em conseguir a habilitação para exportação de carne bovina aos países da União Aduaneira.

“Esta habilitação reflete os esforços e seriedade com que o estado do Paraná encarou este desafio, qualificando definitivamente o estado para a comercialização de produtos com o exigente e competitivo mercado russo, que se constitui em um dos parceiros mais estratégicos do Brasil”, afirmou Leandro Feijó.

A medida vai representar um aumento de 30% na produção de carne bovina do frigorífico Astra, que vai exportar um volume de duas mil toneladas de carne bovina congelada por mês para a Rússia. E também a implantação imediata do segundo turno no sistema operacional com a contratação de mais 200 trabalhadores.

O frigorífico, que gerava 900 empregos diretos para atender o mercado interno, agora passa a ter 1.100 empregos diretos para atender os novos contratos de exportação, informou o proprietário do Astra, Jeremias Silva Júnior.

Para o gerente geral do frigorífico VPR, Jeferson da Luz Gonçalves, a habilitação vai representar um outro cenário para o estado do Paraná, que passa a produzir para o mercado externo. Para o frigorífico, o acesso ao mercado russo vai permitir mais estabilidade no faturamento, regularidade nas vendas e mais segurança na atividade.

Inicialmente o Astra foi habilitado a exportar carne bovina para o Egito e para a Rússia. O próximo passo, disse o dirigente, será exportar carne para Irã, que já está em processo de negociação após o País se certificar da credibilidade do serviço de defesa sanitária exercido pela Adapar, autarquia vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, criada pelo governador Beto Richa.

CONTROLE DE QUALIDADE - Os empresários destacaram os investimentos que fizeram na modernização e o rigoroso controle de qualidade implementado nas plantas dos frigoríficos. O Astra foi inaugurado no município de Cruzeiro do Oeste há 11 anos e há quatro anos começou a se preparar para exportar carne. Após várias ampliações o frigorífico conta hoje com uma área construída de 12.706 metros quadrados onde são abatidos entre 17 mil a 18 mil bois por mês, de segunda-feira a sábado.

O VPR também foi equipado com modernas câmaras frias e túneis para acondicionar melhor a mercadoria, informou o dirigente da empresa.

Segundo Gonçalves, o VPR investiu cerca de R$ 6 milhões na modernização da planta de Colorado nos últimos dois anos. “Hoje temos uma planta altamente qualificada, com uma capacidade de abate de 12 mil cabeças por mês e agora é trabalhar para cumprir os contratos”, destacou.
Fonte: ANPr 


Com Balsa Nova, programa de moradias chega aos 399 municípios

                                                       Foto: Orlando Kissner/ANPr

 O programa de moradias populares do governo do Paraná está agora presente nos 399 municípios do Estado. Nesta quarta-feira (12), o governador Beto Richa assinou convênio para construção de 20 moradias para agricultores familiares de Balsa Nova, na Região Metropolitana de Curitiba, que era o último município que faltava para concluir 100% das cidades. 

“Esse é um momento histórico, que comprova a habitação como prioridade do nosso governo. Estamos levando cidadania pela casa própria aos paranaenses de todos os municípios”, afirmou o governador, ao assinar o convênio com o prefeito de Balsa Nova, Luiz Cláudio Costa, e o presidente da Cohapar, Mounir Chaowiche, em solenidade no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

Resultado da parceria do governo estadual, governo federal e prefeituras, o programa moradias populares é coordenador pela Cohapar e considerado o maior programa habitacional do campo e da cidade da história do Estado. Em 2011, no início da gestão, apenas 45 municípios paranaenses tinham ações da Cohapar.

Richa lembrou que em 50 anos de existência da Cohapar foram construídas 146 mil casas. “Em quatro anos, estamos atendendo a 110 mil famílias, porque entendemos a importância para a população”, afirmou.