Jornal metropolitano de Maringá

20141223

Paraná bate meta de vacinação contra a pólio, mas campanha continua

Foto: Divulgação

O Estado do Paraná atingiu nesta segunda-feira (22) a meta de imunizar 95% do público-alvo da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, iniciada em 8 de novembro. Até a manhã desta segunda, foram vacinadas 624.536 crianças com idade entre seis meses e quatro anos, 11 meses e 29 dias. 

Apesar do bom desempenho, a vacina continuará disponível nas unidades de saúde de todo o Paraná até 31 de dezembro. O objetivo é atingir mais 32.748 crianças que fazem parte do grupo prioritário da campanha, mas ainda não tomaram a vacina. 

Por conta do período de festas, muitos municípios paranaenses estão com unidades de saúde trabalhando em dias e horários especiais. “Por isso, a orientação é que os pais se informem junto à secretaria de saúde de sua cidade sobre como funcionará a vacinação nas próximas duas semanas”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. 

Também seguirá até 31 de dezembro a campanha de vacinação contra o sarampo, que também protege contra a rubéola e a caxumba. Até agora, 519.014 crianças já receberam a dose da tríplice viral, o que representa 89,45% do público alvo – crianças de um a quatro anos, 11 meses e 29 dias. 

De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Imunização, João Luis Crivellaro, ambas as vacinas são seguras e contribuem para que o Paraná continue livre das doenças. “Tanto o sarampo quanto a poliomielite estão erradicadas no Estado. Não registramos casos de sarampo desde 2000, mas o perigo de reintrodução existe, visto que há casos confirmados no Nordeste brasileiro e também em outros países”, destaca Crivellaro. 

Já em relação à poliomielite, o Paraná não registra casos desde 1990. No Brasil, a doença também está erradicada. Em 1994 o País recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 países da Ásia Central, África Central e do Oriente Médio ainda registram casos da doença.

Fonte: ANPr