Jornal metropolitano de Maringá

20131017

CNM acompanhou discussão sobre Plano Nacional de Educação no Senado

Foto: Fnde
O Plano Nacional de Educação (PNE) voltou a ser analisado em audiência pública, nesta terça-feira, 15, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. A audiência reuniu representantes da área de educação dos governos estaduais, municipais e federais.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acompanhou a audiência e reafirma seu posicionamento favorável a algumas das metas do plano e desfavorável a outras. Especialmente desfavorável àquelas que, no entendimento da entidade municipalista, possam vir a causar impacto financeiro insustentável aos Municípios. Por isso, "é imprescindível alocar os recursos financeiros necessários, indicando suas fontes, sob pena de as metas do PNE tornarem-se inviáveis na realidade municipal" alerta o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski.
Participaram do debate sobre o PLC 103/2012 a representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Leuzinete Pereira da Silva, o secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), José Henrique Paim Fernandes, o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes de Lima, e a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Rodrigues Repulho.

Temas relativos ao financiamento, valorização do magistério e inclusão escolar chamaram atenção durante o debate. Em relação ao financiamento da Educação o relator da proposta senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que é indispensável discutir sobre os recursos necessários à educação que, independente de suas fontes ou origens, precisam estar atrelados a uma gestão competente.
Leuzinete Pereira da Silva, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), desenvolveu sua intervenção com foco nos principais desafios da educação abordados no PNE, como a educação especial, destacando ser um dos maiores desafios, pois atualmente apenas 17,5% dessa população de zero a 17 anos têm direito à educação especial e é efetivamente atendida no país.
O secretário executivo do Ministério da Educação (MEC), José Henrique Paim Fernandes, destacou o texto aprovado na CCJ pelos importantes avanços embora não seja a proposta aprovada pelo governo e conforme seu posicionamento "assegura atendimento educacional especializado preferencialmente na rede de ensino regular, mas resguarda também o atendimento de entidades especializadas na área".
O conselheiro Luiz Dourado, representante do Conselho Nacional de Educação (CNE), manifestou-se em defesa da criação de um fundo nacional para financiamento da educação, bem como reivindicou mais recursos da União para subsidiar a educação básica.
O relator da proposta, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), citou as metas propostas pelo PNE e destacou temas como o fim do analfabetismo até 2020, valorização do magistério, plano de carreira e atendimento escolar universal para estudantes com deficiência.
Além do relator Alvaro Dias e do presidente da Comissão de Educação (CE), senador Cyro Miranda (PSDB-GO), participaram do debate sobre o PNE os senadores Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Ângela Portela (PT-RR), Ana Amélia (PP-RS), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Ana Rita (PT-ES), Osvaldo Sobrinho (PTB-MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
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Fonte: CNM