A Coordenadoria Estadual de Proteção e
Defesa Civil apresentou ao Secretário Chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, terça-feira (8), em Curitiba,
um balanço dos estragos provocados pelos temporais que atingiram todo o Estado
na noite de segunda-feira e madrugada de terça-feira.
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De acordo com o último boletim da Defesa
Civil, divulgado ontem às 18h, 94.362 pessoas foram afetadas em 32 municípios.
Os temporais deixaram 3.339 pessoas desalojadas e 75 desabrigadas. Ao todo
37.411casas foram danificadas.
Só em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, 60 mil pessoas foram afetadas, 2 mil desalojadas e 70 desabrigadas. Dez pessoas ficaram feridas. Vinte e nove mil casas foram danificadas.
De acordo com o coronel Edemilson de Barros, da Defesa Civil, estão sendo realizados levantamentos para, se for necessário, a decretação de situação de emergência. Foz do Iguaçu foi o município mais atingido até o momento. “O evento entrou por Foz do Iguaçu e avançou para a região de Ponta Grossa e outros municípios. Estamos hoje com 32 municípios atingidos”, disse ele. No bairro de Porto Meira, em Foz do Iguaçu, pelo menos 85% das estruturas de telhados de casas foram danificadas.
PRIMEIRA AJUDA - A primeira resposta da Defesa Civil é o envio de lonas para as regiões mais atingidas. Estão sendo usadas lonas que estavam em estoque em Curitiba e em Cascavel. “É muito importante a colocação de lonas por conta do histórico de queda de telhado após a ocorrência de desastres dessa natureza”, disse o coronel Barros. “As unidades do Provopar também já estão recebendo doações, principalmente de cesta básica, produtos de higiene, limpeza e cobertores”. Uma equipe de 80 pessoas, incluindo o Corpo de Bombeiros, está trabalhando diretamente nas cidades atingidas.
Em Nova Esperança (Noroeste) foram afetadas 19.845 pessoas, com 4.760 residências danificadas e 800 pessoas desalojadas. Em Goioxim, próximo a Guarapuava, na região Centro-Sul, as chuvas afetaram 2,5 mil pessoas. Mais de 500 casas foram danificadas. Em Ponta Grossa (Campos Gerais), foram 2.029 pessoas afetadas. Em Nova Olímpia, também no Noroeste, as chuvas afetaram 1.200 pessoas.
O coronel Edemilson de Barros disse que há previsão de melhora do tempo e não houve nenhum novo alerta de temporal por parte do Simepar. “Nós estamos vivenciando o fenômeno El Niño, que é caracterizado por um excesso de chuvas”, diz.
Os temporais provocaram estragos também em Ampére, Bela Vista da Caroba, Campina Grande do Sul, Capanema, Cidade Gaúcha, Flor da Serra do Sul, Guaíra, Guaporema, Mallet, Manfrinópolis, Mandirituba, Manoel Ribas, Maria Helena, Matelândia, Pato Branco, Planalto, Paraíso do Norte, Planalto, Rondon, Santa Helena, Salgado Filho, Santa Tereza do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Manoel do Paraná, Tibagi, Umuarama e União da Vitória. Segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), às 17 horas de hoje, 33 mil casas estavam sem luz no Estado.
EMERGÊNCIA - Por lei, para que possa ser enquadrado em situação de emergência, o município tem que registrar prejuízos provocados pela chuva equivalente a 2,77% da sua receita corrente líquida no setor público e 8,33% no setor privado.
Só em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, 60 mil pessoas foram afetadas, 2 mil desalojadas e 70 desabrigadas. Dez pessoas ficaram feridas. Vinte e nove mil casas foram danificadas.
De acordo com o coronel Edemilson de Barros, da Defesa Civil, estão sendo realizados levantamentos para, se for necessário, a decretação de situação de emergência. Foz do Iguaçu foi o município mais atingido até o momento. “O evento entrou por Foz do Iguaçu e avançou para a região de Ponta Grossa e outros municípios. Estamos hoje com 32 municípios atingidos”, disse ele. No bairro de Porto Meira, em Foz do Iguaçu, pelo menos 85% das estruturas de telhados de casas foram danificadas.
PRIMEIRA AJUDA - A primeira resposta da Defesa Civil é o envio de lonas para as regiões mais atingidas. Estão sendo usadas lonas que estavam em estoque em Curitiba e em Cascavel. “É muito importante a colocação de lonas por conta do histórico de queda de telhado após a ocorrência de desastres dessa natureza”, disse o coronel Barros. “As unidades do Provopar também já estão recebendo doações, principalmente de cesta básica, produtos de higiene, limpeza e cobertores”. Uma equipe de 80 pessoas, incluindo o Corpo de Bombeiros, está trabalhando diretamente nas cidades atingidas.
Em Nova Esperança (Noroeste) foram afetadas 19.845 pessoas, com 4.760 residências danificadas e 800 pessoas desalojadas. Em Goioxim, próximo a Guarapuava, na região Centro-Sul, as chuvas afetaram 2,5 mil pessoas. Mais de 500 casas foram danificadas. Em Ponta Grossa (Campos Gerais), foram 2.029 pessoas afetadas. Em Nova Olímpia, também no Noroeste, as chuvas afetaram 1.200 pessoas.
O coronel Edemilson de Barros disse que há previsão de melhora do tempo e não houve nenhum novo alerta de temporal por parte do Simepar. “Nós estamos vivenciando o fenômeno El Niño, que é caracterizado por um excesso de chuvas”, diz.
Os temporais provocaram estragos também em Ampére, Bela Vista da Caroba, Campina Grande do Sul, Capanema, Cidade Gaúcha, Flor da Serra do Sul, Guaíra, Guaporema, Mallet, Manfrinópolis, Mandirituba, Manoel Ribas, Maria Helena, Matelândia, Pato Branco, Planalto, Paraíso do Norte, Planalto, Rondon, Santa Helena, Salgado Filho, Santa Tereza do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Manoel do Paraná, Tibagi, Umuarama e União da Vitória. Segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), às 17 horas de hoje, 33 mil casas estavam sem luz no Estado.
EMERGÊNCIA - Por lei, para que possa ser enquadrado em situação de emergência, o município tem que registrar prejuízos provocados pela chuva equivalente a 2,77% da sua receita corrente líquida no setor público e 8,33% no setor privado.
Fonte: ANPr - Foto: Orlando
Kissner/ANPr
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