O indicador Antecedente
Composto da Economia (lace) para o Brasil, calculado em conjunto pelo Ibre-FGV
e pela Instituição americana The Conference Board, recuou 2,0% em março último
ao atingir 90,4 pontos. Foi a quinta queda mensal seguida, ligeiramente mais
forte que as variações negativas de 1,7% de janeiro e 1,4% de fevereiro.
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Lançado em julho de 2013, o
Iace é calculado sobre oito componentes econômicos que medem a atividade
econômica. Segundo o Ibre-FGV, cada um dos componentes tem antecipado com
eficiência as tendências da economia.
São eles, taxa referencial
de swaps cambiais ( equivalente à venda futura de dólares) pré-fixadas, de 360
dias, do Banco Central, índice Ibovespa da Bolsa de Valores de São Paulo;
índice de expectativas das sondagens da indústria, dos serviços e do consumidor,
da FGV; índice de produção física de bens de consumo duráveis, medidos pelo
IBGE; e os índices de termos de troca e de quantum de exportações, da Fundação
Centro de Estudos do Comércio Exterior ( Funcex).
Por meio do Iace, os
economistas podem fazer comparações diretas dos ciclos econômicos do Brasil com
os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Confence Board: China,
Estados Unidos, Zona do euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México,
Coréia, Espanha e Reino Unido.
O economista do Ibre – FGV Paulo
Picchetti avalia que o resultado negativo de março foi influenciado por uma
piora em relação às expectativas das empresas e pela queda na confiança do
consumidor.
“ O persistente
enfraquecimento do Iace surge que as condições econômicas vão se deteriorar
ainda mais” observa Piccetti. Ele acentuou que o atual quadro político não
ajuda a recuar a confiança dos empresários.
Já o econimista Ataman
Ozyldirim do The Conference Board, lembrou que o índice tinha atingido
momentânea estabilização, no final do ano passado. Porem, “a contínua queda da
confiança de empresas e do consumidor está produzindo seus efeitos nas perspectivas
econômicas para 2015”.
Além do Iace, duas instituições
acompanha, as variações em torno do indicador Coeficiente Composto da Economia
(ICCE) do Brasil que, ao contrário do Iace, aumentou 0,3% ao atingir 104,7
pontos, vertendo a queda de 0,4 %, apurada em fevereiro.
Este indicador é formado
pelo índice de produção física da indústria; consumo de energia elétrica na
indústria; índice de volume de vendas do comércio varejista; pela expedição de
papel e papelão ondulado; pelo número de pessoas ocupadas; e rendimento médio
real do trabalho assalariado.
Fonte: Ag. Brasil - Foto: FGV
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