Foto: Orlando Kisser/ANPr
O Paraná comemora os dois anos de
atuação da Rede Mãe Paranaense com redução de 40% da mortalidade materna e 10%
da mortalidade infantil, os menores índices da história do Estado. Isso
significa que, no período, mais de 100 mulheres e cerca de 500 recém-nascidos
foram salvos pelas ações da rede. Os resultados foram ressaltados pelo
governador Beto Richa ao abrir, nesta quarta-feira (23), o Encontro Estadual da
Rede Mãe Paranaense, que reúne, em Curitiba, entidades ligadas à saúde e
profissionais da área de todo o Estado.
“A redução na
mortalidade materna no Estado foi, em dois anos, maior do que em duas décadas e
os índices de mortalidade infantil são os menores já registrados no Estado, é
uma grande conquista para o nosso estado”, afirmou o governador, ao lado do
secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto; da secretária da Família e
Desenvolvimento Social, Fernanda Richa; do presidente da Sociedade Paranaense
de Pediatria, Gilberto Pascolat; da cardiologista pediátrica da Associação
Paranaense de Crianças Cardiopatas Coração de Leão, Eliana Pellissari.
O objetivo da Rede
Mãe Paranaense é reduzir as mortes de mães e crianças com ações de pré-natal e
de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, especialmente
no primeiro ano de vida. “Depois de dois anos, os números são muito animadores
e nos orgulham, tanto que o Ministério da Saúde reconhece o Paraná como o
Estado que mais reduziu a mortalidade materna no Brasil e atingiu a menor taxa
de mortalidade infantil da história. É o esforço do governo estadual com ações,
investimentos e atenção que garante a preservação de muitas vidas”, ressaltou o
governador.
“Comemoramos com
entidades, associações, gestores municipais na área da saúde esses feitos”,
disse ele. Richa lembrou que a Rede Mãe Paranaense foi desenhado aos moldes do
programa Mãe Curitibana, implantado à época em que ele foi prefeito da capital
e que conseguiu avançar muito nessa área, conquistando as menores taxas de
mortalidade infantil entre as capitais brasileiras.