A infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das
pessoas. Em alguns casos, o HPV pode ficar latentes meses a anos, sem
manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou apresentar manifestações subclínicas
(não visíveis a olho nu). A distribuição da resistência do organismo pode
desencadear a multiplicação do HPV. A maioria das manifestações em mulheres
(sobre tudo em adolescentes) tem resolução espontânea, pelo próprio organismo,
em um período aproximadamente de até 24 meses.
Lesões
clínicas: se apresentam como verrugas na região genital
e no ânus (denominadas popularmente conhecidas como “crista de galo”,
“figueira” ou “cavalo de crista”). Podem ser úmidas ou múltiplas, de tamanhos
variáveis, achatadas ou papulosas (elevadas e solidas).
Lesões
subclínicas: (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos mesmos
locais das lesões clínicas e não apresentam sinal\sintoma. As lesões
subclínicas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e alto risco para
desenvolver câncer.
Podem acometer
vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente na
glande), bolsa escrotal e\ou região pubiana. Menos frequentemente, podem estar
presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e
laríngea. Mais raramente, crianças foram infectadas no momento do parto podem
desenvolver lesões verrugosas nas cordas vocais e laringe.
As primeiras
manifestações da infecção pelo HPV surgem entre, aproximadamente, 2 a 8 meses,
mas pode demorar até 20 anos para aparecer algum sinal da infestação. As
manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade
baixa.
Diagnóstico:
O
diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e
laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica.
Lesões
clínicas: podem
ser diagnosticadas, por meio do exame clínico e laboratoriais, dependendo do
tipo de lesão, se clínica ou subclínica (pele).
Lesões
Subclínicas: podem
ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como: o exame preventivo
Papanicolau (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por
meio de biopsias e histopatológica para as lesões benignas das malignas.
Prevenção:
Vacina
contra o HPV: é a
medida mais eficaz para prevenção contra a infecção. A vacina é distribuída
gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
-
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;
-Pessoas
que vivem HIV;
-Pessoas
transplantadas na faixa de 9 a 26 anos;
Mas,
ressalta-se que a vacina não é um tratamento, nãos sendo eficaz contra infecção
ou lesão por HPV já existente.
Tratamento:
O tratamento das
verrugas anogenitais (região genital e ânus) consiste na destruição das lesões.
Independente de realizar o tratamento, as lesões podem desaparecer permanecer
inalteradas ou aumentar em número e\ou volume. Sobre o tratamento:
Deve
ser individualizada, considerando características (extensão, quantidade,
localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos.
São
químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade;
Pode
ser domiciliares (auto aplicativos: imiquimode, podofilotoxina) ou
ambulatoriais (aplicado no serviço de saúde: ácido tricloroacético – ATA,
podofilina, eletro cauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), conforme
indicação profissional para cada caso.
Podofilina
e imiquimode não podem ser usadas na gestação.
Fonte\Foto:
Min. Saúde.