A Universidade Estadual de
Maringá formalizou a entrega de dois certificados de produção orgânica para
horticultores da região. A entrega foi feita através do Programa Paranaense de
Certificação de Produtos Orgânicos (PPCO), ao qual a UEM está ligada.
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Os beneficiados foram Sebastião
Rodrigues e Maria Donizete, donos de uma propriedade de 5 mil m², e Neli
Domingues e Alceu Domingues, proprietários de uma chácara de pouco mais de 6
mil m². Ambas localizadas em Astorga, município vizinho de Maringá.
O professor Ednaldo Michellon, do Departamento de Agronomia da UEM, explica que o PPCO é o único programa público no Brasil que orienta e capacita os produtores, audita e certifica a produção orgânica. Tendo como foco o pequeno produtor e a agricultura familiar, o programa cumpre um importante papel social, já que a certificação é um gargalo para essa população. “O custo é alto e, nem sempre, o pequeno produtor tem como fazer o investimento. Através do programa ele não tem nenhum custo e conta com uma assistência altamente especializada”, explica Michellon.
O produtor Alceu conta que entrou no projeto há cerca de três anos e, embora já não utilizasse agrotóxicos na horta há pelo menos cinco anos, teve que se adequar às normas para garantir o selo. Para ele, valeu a pena o empenho, porque agora ele tem como atestar a qualidade dos produtos que vende.
O órgão certificador é o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o programa engloba também a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio das universidades estaduais, e o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
A capacitação dos produtores, que optam em transformar a produção convencional em orgânica, é feita por técnicos e estudantes das universidades, que proporcionam assistência e acompanhamento, visando a normatização de quesitos como a implantação de técnicas agroecológicas e o uso consciente do solo e da água.
Sebastião diz que foram muitas mudanças a partir da escolha de produzir só orgânicos. Algumas comportamentais. “A ideia tem que mudar também”, diz ele, que hoje tem uma visão diferente de alimentos com agrotóxicos. “Eles são prejudiciais para todo mundo, inclusive para quem produz”, resume.
Animado em colocar no mercado produtos mais saudáveis, Sebastião também comemora a perspectiva de aumento na renda. Uma parte porque os produtos orgânicos são mais valorizados e outra porque há uma expectativa real de ampliar a clientela.
Ednaldo Michellon, da UEM, explica que a certificação é só uma etapa, lembrando que o selo tem um ano de validade e a cada renovação a propriedade é auditada.
O professor Ednaldo Michellon, do Departamento de Agronomia da UEM, explica que o PPCO é o único programa público no Brasil que orienta e capacita os produtores, audita e certifica a produção orgânica. Tendo como foco o pequeno produtor e a agricultura familiar, o programa cumpre um importante papel social, já que a certificação é um gargalo para essa população. “O custo é alto e, nem sempre, o pequeno produtor tem como fazer o investimento. Através do programa ele não tem nenhum custo e conta com uma assistência altamente especializada”, explica Michellon.
O produtor Alceu conta que entrou no projeto há cerca de três anos e, embora já não utilizasse agrotóxicos na horta há pelo menos cinco anos, teve que se adequar às normas para garantir o selo. Para ele, valeu a pena o empenho, porque agora ele tem como atestar a qualidade dos produtos que vende.
O órgão certificador é o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o programa engloba também a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, por meio das universidades estaduais, e o Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
A capacitação dos produtores, que optam em transformar a produção convencional em orgânica, é feita por técnicos e estudantes das universidades, que proporcionam assistência e acompanhamento, visando a normatização de quesitos como a implantação de técnicas agroecológicas e o uso consciente do solo e da água.
Sebastião diz que foram muitas mudanças a partir da escolha de produzir só orgânicos. Algumas comportamentais. “A ideia tem que mudar também”, diz ele, que hoje tem uma visão diferente de alimentos com agrotóxicos. “Eles são prejudiciais para todo mundo, inclusive para quem produz”, resume.
Animado em colocar no mercado produtos mais saudáveis, Sebastião também comemora a perspectiva de aumento na renda. Uma parte porque os produtos orgânicos são mais valorizados e outra porque há uma expectativa real de ampliar a clientela.
Ednaldo Michellon, da UEM, explica que a certificação é só uma etapa, lembrando que o selo tem um ano de validade e a cada renovação a propriedade é auditada.
Fonte:
AEN – Foto: Divulgação UEM
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