A agropecuária cresceu 4,4% no Paraná em
2015, mais que o dobro da média nacional, que teve avanço de 1,8% no ano
passado. O setor conseguiu driblar a recessão com a combinação de safra
recorde, avanço da produção de carnes e câmbio favorável, que ajudou a
compensar a queda nos preços internacionais das commodities.
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O setor foi o único a ter crescimento no
ano passado, quando outros setores, como a indústria e os serviços, amargaram
perdas mais fortes por conta da queda no consumo interno. “Os dados confirmam o
que já era público e notório. O Paraná bateu recorde de produção de grãos, de
leite e de frango e teve crescimento expressivo na área de suínos, com bom
desempenho também em frutas e hortaliças em 2015”, diz o secretário estadual da
Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. A safra de grãos totalizou
38 milhões de toneladas no ano passado, 6% superior à anterior.
De acordo com ele, além do crescimento da produção, foi também um bom ano do ponto de vista financeiro. A desvalorização do real frente o dólar ajudou a rentabilidade dos produtores em um cenário já não tão favorável para os preços das commodities. “Além disso, o setor continuou a investir e gerar emprego em 2015”, disse.
Graças à agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná encolheu menos do que a média brasileira. Em 2015, a retração foi de 2,8%, de acordo com dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). O PIB brasileiro contraiu mais, com queda de 3,8% - a maior desde 1990, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para Ortigara, o bom resultado da agropecuária paranaense dá mais peso ao Paraná na economia nacional. De acordo com o IBGE, em 2013 o Estado assumiu a posição de quarta maior economia do País. “Tudo indica, com um crescimento maior da agropecuária, que o Estado se mantém em uma boa colocação”, diz.
A agropecuária responde por 10,5% do PIB do Paraná. Se considerado o agronegócio, que inclui a industrialização da produção, a participação chega a 30%.
O agronegócio respondeu por 78% das exportações paranaenses em 2015. A participação é a maior desde o início da série histórica, em 2000, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
INVESTIMENTOS - O setor, puxado pelas cooperativas agropecuárias, continua com ritmo forte de investimento, mesmo com a recessão brasileira. Para 2016, as cooperativas programam R$ 2,5 bilhões em investimentos, 8% mais do que os R$ 2,3 bilhões aplicados em 2015, de acordo com o Sindicado e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). A maior parte dos recursos vai para projetos de agroindustrialização.
AVICULTURA – Um dos setores mais importantes para o agronegócio paranaense, a avicultura também tem boa expectativa para 2016. Maior produtor e exportador de frango do País, o Paraná bateu recorde de embarques, com 1, 481 milhão de toneladas exportadas, volume 15,17% maior do que em 2014, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Paraná representou 34% das exportações brasileiras, que somaram 4, 304 milhões de toneladas no ano passado.
De acordo com ele, além do crescimento da produção, foi também um bom ano do ponto de vista financeiro. A desvalorização do real frente o dólar ajudou a rentabilidade dos produtores em um cenário já não tão favorável para os preços das commodities. “Além disso, o setor continuou a investir e gerar emprego em 2015”, disse.
Graças à agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná encolheu menos do que a média brasileira. Em 2015, a retração foi de 2,8%, de acordo com dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). O PIB brasileiro contraiu mais, com queda de 3,8% - a maior desde 1990, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para Ortigara, o bom resultado da agropecuária paranaense dá mais peso ao Paraná na economia nacional. De acordo com o IBGE, em 2013 o Estado assumiu a posição de quarta maior economia do País. “Tudo indica, com um crescimento maior da agropecuária, que o Estado se mantém em uma boa colocação”, diz.
A agropecuária responde por 10,5% do PIB do Paraná. Se considerado o agronegócio, que inclui a industrialização da produção, a participação chega a 30%.
O agronegócio respondeu por 78% das exportações paranaenses em 2015. A participação é a maior desde o início da série histórica, em 2000, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
INVESTIMENTOS - O setor, puxado pelas cooperativas agropecuárias, continua com ritmo forte de investimento, mesmo com a recessão brasileira. Para 2016, as cooperativas programam R$ 2,5 bilhões em investimentos, 8% mais do que os R$ 2,3 bilhões aplicados em 2015, de acordo com o Sindicado e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). A maior parte dos recursos vai para projetos de agroindustrialização.
AVICULTURA – Um dos setores mais importantes para o agronegócio paranaense, a avicultura também tem boa expectativa para 2016. Maior produtor e exportador de frango do País, o Paraná bateu recorde de embarques, com 1, 481 milhão de toneladas exportadas, volume 15,17% maior do que em 2014, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Paraná representou 34% das exportações brasileiras, que somaram 4, 304 milhões de toneladas no ano passado.
Fonte:
ANPR – Foto: Cleverson Beje / Faep
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