Empresários lamentaram a proposta do Governo Federal para reter 30% do
orçamento do Sistema para cobrir o rombo das contas.
Segundo o presidente do Sebrae, Luiz Barretto,
entidade pode cortar até 700 mil consultas ou cobrar o serviço dos empresários.
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O presidente do SEBRAE, Luiz Barretto,
afirmou à rádio CBN que o corte de 30% do dinheiro repassado pelo governo à
entidade pode suspender até 700 mil consultas gratuitas a empresas. Ele diz que
outra opção é cobrar o serviço dos empresários. Com o corte, a perda da receita
pode chegar a R$ 1 bilhão. O SEBRAE presta atendimento a micro e pequenas
empresas e compõe o Sistema S, que deve ser afetado pelos cortes propostos pela
presidente Dilma Rousseff.
Entre as medidas estão a volta da CPMF (Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira), provisória por até quatro anos, com
alíquota de 0,2%, a ser utilizada também para cobrir os gastos da Previdência
Social e a cobrança de uma alíquota progressiva na alienação de bens, de 15% no
caso de vendas de até R$ 1 milhão, que chega a 30% quando ultrapassados R$ 20
milhões.
O pacote é sinônimo de recessão e
fechamento de empresas, na avaliação do presidente da Fecomércio (Federação do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul), Edison de Araújo.
“Vai acontecer uma recessão econômica muito grande, pois se são cortados
projetos de infraestrutura, vai gerar desemprego, falência de muitas empresas.
Se as grandes fecham, outras pequenas que existem em função delas vão quebrar
também. Isso é uma bola de neve e não sabemos qual vai ser o resultado lá na
frente”, comenta.
Fonte: SEBRAE
- CBN - Foto: SEBRAE RS
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