Foto: TRE-MG
Entre
os eleitores em todo o Brasil, 23 milhões são jovens entre 16 a 24 anos. Este
ano, com o Estatuto da Juventude em vigor, são objetivos a valorização e a
promoção da participação social e política desse público. De acordo com
pesquisa da Secretaria Nacional de Juventude, 83% dos jovens entrevistados
consideram a política “muito ou mais ou menos importante”.
O
estudo “Agenda Juventude Brasil: Pesquisa Nacional sobre Perfil e Opinião dos
Jovens Brasileiros 2013 ouviu 3,3 mil jovens de 15 a 29 anos, em 187 Municípios
dos 26 Estados e o Distrito Federal. Uma prova do interesse desse público pela
política é que 55% daqueles com voto facultativo – entre 16 e 17 anos - tiraram
o título de eleitor. E 10% pretendem tirar antes dos 18 anos.
“Tirar
o título e votar pela primeira vez antes de ser obrigatório é o sinal mais
claro de que esses jovens não deixaram de apostar na política como um passo
importante. Mas o sistema político precisa ser atualizado para que o peso do
voto do jovem seja não só em período de eleição, mas que conte também no dia a
dia, na incidência real para a transformação do País”, avalia a Secretaria
Nacional de Juventude (SNJ).
Jovens
candidatos
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além da presença nas urnas os jovens têm participado de maneira mais efetiva na política. Nas eleições municipais de 2012, 18.399 jovens entre 16 e 24 anos se candidataram a algum cargo. E 1.356 foram eleitos. A idade mínima para tomar posse é 18 anos.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além da presença nas urnas os jovens têm participado de maneira mais efetiva na política. Nas eleições municipais de 2012, 18.399 jovens entre 16 e 24 anos se candidataram a algum cargo. E 1.356 foram eleitos. A idade mínima para tomar posse é 18 anos.
O
Estatuto da Juventude, previsto na Lei 12.852/2013, entrou em vigor no dia 1.º
de fevereiro. No artigo 4.º, estabelece que “o jovem tem direito à participação
social e política e na formulação, execução e avaliação das políticas públicas
de juventude”.
Entende-se
como participação juvenil: o envolvimento ativo dos jovens em ações de
políticas públicas que tenham por objetivo o próprio benefício, das
comunidades, cidades e regiões e o do País e a efetiva inclusão dos jovens nos
espaços públicos de decisão com direito a voz e voto. Ainda segundo o Estatuto,
a interlocução da juventude com o poder público poderá ser feita mediante
associações, redes, movimentos e organizações juvenis.
Fonte: Agência
CNM, com informações do TSE