Foto: miseg.org
A
inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
deve chegar a 6%, este ano. Essa estimativa foi divulgada hoje (27) pelo Banco
Central (BC), no Relatório de Inflação, divulgado trimestralmente.
A projeção anterior era 5,7%.
Para
2014, a estimativa é que a inflação fique em 5,4%, ante 5,3% previstos
anteriormente. No caso da inflação acumulada em 12 meses no final do segundo
trimestre de 2015, a estimativa é 5,5%.
Essas
estimativas são do cenário de referência, feito com base na taxa básica de
juros, a Selic, no atual patamar (8% ao ano) e dólar a R$ 2,10.
O BC
também divulga estimativas do cenário de mercado, em que são utilizadas
projeções de analistas de instituições financeiras para a taxa Selic e câmbio.
Nesse caso, a estimativa para a inflação, este ano, é 5,8%, a mesma
projeção divulgada em março.
Para o
próximo ano, a estimativa desse cenário é que a inflação fique em 5,2%, ante
5,1% previstos anteriormente. A projeção para a inflação acumulada em 12 meses
no final do segundo trimestre de 2015 é 5,3%.
Todas
as estimativas para a inflação estão acima do centro da meta que é 4,5%. Essa
meta tem ainda margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe
ao BC perseguir a meta de inflação. O principal instrumento que influencia a
atividade econômica e, por consequência, calibra a inflação, é a taxa Selic.
Com a alta da inflação no país, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC
aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, em abril, e em 0,5 ponto
percentual, em maio.
De
acordo com o Relatório de Inflação, no cenário de referência, a
probabilidade de a inflação ultrapassar o limite superior da meta subiu de 25%
para 29%, este ano. Para 2014, essa probabilidade também subiu, de 24% para
25%.
No
cenário de mercado, essa probabilidade caiu de 25% para 21% e para 2014 foi
ajustada de 26% para 25%.
Fonte:
Agência Brasil