Foto: AEN
A
mortalidade materna caiu 21% em 2011, fechando o ano com 51,67 mortes maternas
para cada 100 mil crianças nascidas vivas (em 2010 foram 67,7 mortes/100 mil
NV). A taxa de mortalidade infantil também registrou redução, de 12,1 em 2010,
para 11,6 mortos por mil nascidos vivos em 2011. São os menores índices já
registrados na história do Paraná, destacou Richa.
“Estes índices são fruto de programas que têm fortalecido as estruturas de
saúde de nosso Estado, como o Hospsus, de apoio aos hospitais e a Rede Mãe
Paranaense, baseada na experiência de sucesso do Programa Mãe Curitibana e que
tem a chancela da Organização Mundial da Saúde”, afirmou o governador.
Os 399 municípios aderiram este ano à Rede Mãe Paranaense e aplicam as diretrizes
definidas para atendimento de gestantes e crianças até um ano de idade. “Com
esse programa temos salvo muitas vidas, cuidando do nosso maior patrimônio, que
são as crianças. Elas são prioridade mesmo antes de nascer”, disse Richa.
“É preciso reconhecer e parabenizar, em nome dos paranaenses, o trabalho, a
competência e a dedicação de cada um dos servidores da saúde para alcançar os
resultados inquestionáveis que o Paraná tem conquistado”, destacou o
governador.
EMENDA -
Richa lembrou que o Paraná, pela primeira vez, cumpre a Emenda Constitucional
29 e aplica 12% das receitas em saúde e relatou que houve uma inversão na
aplicação de recursos em saúde pública.
Segundo ele, há 10 anos o governo federal era responsável por 70% dos recursos
para a saúde e 30% eram responsabilidade de estados e municípios. “Hoje, 70%
são oriundos dos caixas dos estados e municípios, e apenas 30% da união”.
Richa também destacou os avanços nas outras áreas do governo, como educação,
segurança e habitação e afirmou que o trabalho vai se ampliar nos próximos dois
anos com a concretização dos projetos e programas do plano de governo.
TRANSPLANTES - O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, relatou
também outros avanços da saúde, como a redução do número de casos de dengue e
os bons índices de transplantes realizados no Paraná. “Passamos do décimo para
o quarto lugar em realização de transplantes no país e tenho certeza que vamos
avançar ainda mais”, disse.
Os transplantes de coração, fígado e rim tiveram um aumento de 77% entre
janeiro e agosto de 2012, comparado com o mesmo período do ano anterior, e a
fila de transplantes de córneas foi zerada no estado.
PROGRAMAS
- A Secretaria da Saúde lançou nos dois primeiros anos de governo quatro
programas estruturantes (Apsus, Comsus, Hospsus e Farmácia do Paraná) que são
apoio para as redes de atenção à saúde. São cinco redes prioritárias – Rede Mãe
Paranaense, de Urgência e Emergência, Saúde Mental, Saúde da Pessoa Idosa e da
Pessoa com Deficiência.
A Rede Mãe Paranaense foi a primeira a ser lançada, em maio de 2012, com o
objetivo de reduzir ainda mais os índices de mortalidade materno-infantil. O
Apsus, de apoio e qualificação da Atenção Primária, prevê, até 2014, a
construção, reforma e ampliação de 400 unidades de saúde da família em todas as
regiões. Já foram entregues 72 novas unidades e outras 56 estão em construção.
Todas as unidades recebem kits compostos por 65 itens entre equipamentos
médicos, mobiliário e consultório odontológico.
O Comsus atua para o fortalecimento da atenção secundária, responsabilidade dos
consórcios intermunicipais de saúde. Um projeto prioritário para atender a
demanda por esse tipo de serviço é a construção de Centros de Especialidades
Regionais, que concentrarão em um mesmo local a oferta de consultas e exames
especializados (ultrassonografia, mamografia, oftalmologia) e cirurgias
eletivas ambulatoriais. Três centros já estão em construção, em Toledo, Pato
Branco e Apucarana. Para 2013, estão previstos outros cinco em Ponta Grossa,
Guarapuava, Cascavel, Londrina e Maringá.
Pelo Hospsus, 50 hospitais públicos e filantrópicos recebem recursos de custeio
e investimento para garantir retaguarda hospitalar às redes Mãe Paranaense e de
Urgência e Emergência. Em dois anos, o Governo do Estado conseguiu reduzir em
mais de 90% o déficit de leitos de UTI neonatal no Paraná e foram incorporados
ao Sistema Único de Saúde 122 leitos de UTI.
FARMÁCIA - O fortalecimento da assistência farmacêutica tem sido feito por meio
do Programa Farmácia do Paraná, que está reestruturando as farmácias e
almoxarifados das 22 regionais de saúde, garantindo capacitação profissional e
apoio aos municípios para distribuição de medicamentos. Quatro farmácias já
foram inauguradas, em Guarapuava, Pato Branco, União da Vitória e Apucarana.
FONTE:
AEN
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